quarta-feira, 22 de julho de 2009

soneto

Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer,
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganhe em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor,
Nos corações humanos amizades,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luis Vaz de Camõएस
विवर, पोर अमोर, विवर कॉम अमोर, सेर फेलिज़ पारा सेम्प्रे पेलो अमोर!

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