O tempo faz o passado ser mais bonito que o presente, viver agora é bom, mas relembrar os momentos felizes que passamos ao longo dos anos, nos faz reviver belas histórias, que se não forem escritas se perdem com o tempo.
Eu sou a mesma de antes, só que agora mais vivida, experiente, responsável, medrosa, talvez mais triste, menos audaciosa, mais pé no chão, mais exigente.
Eu gostava muito de receber cartas, desde criança lá pelos meus sete anos quanto já comecei a ler, pequenos livretos, que minha mãe me presenteou, eram minhas relíquias, ninguém podia pegar, era aquela briga. nossa! que felicidade esperar o carteiro trazer a correspondência do dia, e eu esperava, primeiro das minhas tias, depois da minha avó querida, ou quando alguém viajava, eu sempre esperava, receber postais, das amigas, depois dos meus amores, das minhas sobrinhas enfim de todos, mas nunca gostei muito de escrever . Teve uma vez que recebi uma carta anônima, que sensação maravilhosa de não saber quem tinha escrito, ah, mas quando descobri, fiquei bem decepcionada com o pretendente, logo mandei uma resposta bem mal educada, também recebi uma cartinha na rua, estava no centro da cidade, e um garoto me entregou um envelope, eu olhei para todos os lados e não vi quem mandou entregar, depois de algum tempo minha irmã também recebeu a mesma declaração de amor igual a minha, e então percebemos que alguém escreveu varias cartas iguais e a quem lhe interessava mandava um menino entregar a carta, também adorava ler as cartas que minha tia escrevia para minha mãe, acho que minha mãe as guarda até hoje, tenho que registrar estas cartas pois, tem histórias da família, no meu aniversário sempre recebia cartões e cartas, quero recordar este cartãozinho que minha avó mandou , um deles diz assim:
“Que os seus mais lindos sonhos se tornem realidade! Parabéns!
Que a virgem santíssima a guie em todos os passos da tua vida. Deseja vó Edel..., que saudade dessa avó maravilhosa que tanto me amou, morei com ela dos 5 aos 6 anos de idade , foi um marco em minha, o antes e o depois , minha vida mudou completamente, acho que tornou minha infância mais feliz, por ter morado com a minha querida vó, hoje sei que muito me enriqueceu, eu fui a escolhida ,tenho muito que agradecer, acho que me tornei um pouco egoísta, pois meu desejo era ser filha única, para ter tudo só pra mim, não sei se nasci assim ou me tornei assim, lembro que tudo era só para mim, não gostava de dividir. Bem mas voltando as cartas, recebi um cartão da minha tia Uda que muito me fez feliz, dizia assim:
“A medida da vida é o amor e a mais bela musica da alma é a bondade!” linda esta frase, carrego comigo desde sempre, adooro ! acho que minha tia nem se lembra mais, é minha tia favorita, não sei se ela sabe, quando criança queria ser como ela, linda maravilhosa, acho que puxei um pouquinho do jeito dela.
ps: lembranças de um tempo que ficou pra trás e não volta mais.
Eu sou a mesma de antes, só que agora mais vivida, experiente, responsável, medrosa, talvez mais triste, menos audaciosa, mais pé no chão, mais exigente.
Eu gostava muito de receber cartas, desde criança lá pelos meus sete anos quanto já comecei a ler, pequenos livretos, que minha mãe me presenteou, eram minhas relíquias, ninguém podia pegar, era aquela briga. nossa! que felicidade esperar o carteiro trazer a correspondência do dia, e eu esperava, primeiro das minhas tias, depois da minha avó querida, ou quando alguém viajava, eu sempre esperava, receber postais, das amigas, depois dos meus amores, das minhas sobrinhas enfim de todos, mas nunca gostei muito de escrever . Teve uma vez que recebi uma carta anônima, que sensação maravilhosa de não saber quem tinha escrito, ah, mas quando descobri, fiquei bem decepcionada com o pretendente, logo mandei uma resposta bem mal educada, também recebi uma cartinha na rua, estava no centro da cidade, e um garoto me entregou um envelope, eu olhei para todos os lados e não vi quem mandou entregar, depois de algum tempo minha irmã também recebeu a mesma declaração de amor igual a minha, e então percebemos que alguém escreveu varias cartas iguais e a quem lhe interessava mandava um menino entregar a carta, também adorava ler as cartas que minha tia escrevia para minha mãe, acho que minha mãe as guarda até hoje, tenho que registrar estas cartas pois, tem histórias da família, no meu aniversário sempre recebia cartões e cartas, quero recordar este cartãozinho que minha avó mandou , um deles diz assim:
“Que os seus mais lindos sonhos se tornem realidade! Parabéns!
Que a virgem santíssima a guie em todos os passos da tua vida. Deseja vó Edel..., que saudade dessa avó maravilhosa que tanto me amou, morei com ela dos 5 aos 6 anos de idade , foi um marco em minha, o antes e o depois , minha vida mudou completamente, acho que tornou minha infância mais feliz, por ter morado com a minha querida vó, hoje sei que muito me enriqueceu, eu fui a escolhida ,tenho muito que agradecer, acho que me tornei um pouco egoísta, pois meu desejo era ser filha única, para ter tudo só pra mim, não sei se nasci assim ou me tornei assim, lembro que tudo era só para mim, não gostava de dividir. Bem mas voltando as cartas, recebi um cartão da minha tia Uda que muito me fez feliz, dizia assim:
“A medida da vida é o amor e a mais bela musica da alma é a bondade!” linda esta frase, carrego comigo desde sempre, adooro ! acho que minha tia nem se lembra mais, é minha tia favorita, não sei se ela sabe, quando criança queria ser como ela, linda maravilhosa, acho que puxei um pouquinho do jeito dela.
ps: lembranças de um tempo que ficou pra trás e não volta mais.
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